"O voto é de cada qual e desperdiçá-lo é verdadeiramente, em todos os momentos, mas agora em particular, penso eu, um erro enorme", afirmou o chefe de Estado, à margem de um encontro na União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), em Lisboa.
Questionado pelos jornalistas sobre se espera uma grande abstenção nas eleições europeias, Marcelo Rebelo de Sousa vincou: "quem não for votar, depois não venha dizer que se arrepende".
O chefe de Estado lembrou ainda que as intervenções que fez, "no último mês, foram todas elas para apelar ao voto".
"Quem não for votar, depois não venha dizer que outros acabaram por fazer escolhas que não foram aquelas que queria", reafirmou o Presidente da República.
Os eleitores com capacidade eleitoral ativa são 10.761.156 -- em Portugal e no estrangeiro -, quando nas anteriores eleições para o Parlamento Europeu, em maio de 2014, eram 9.696.481.
Deste total, 14.909 pessoas já exerceram o direito de voto antecipadamente, em Portugal continental e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, segundo dados enviados à agência Lusa pelo Ministério da Administração Interna (MAI).
O número de eleitores residentes no estrangeiro passou de menos de 300 mil nas eleições de 2014 para 1.431.825, resultado do processo de recenseamento automático, de acordo com o MAI.
Deste total de cerca 1,4 milhões, 583.680 são residentes fora da Europa e 848.145 estão inscritos como residentes na Europa, segundo os dados publicados no 'site' da Secretaria Geral da Administração Interna.