Pedro Morais Soares recusou assim as críticas da Tendência Esperança em Movimento-CDS (TEM-CDS), justificando não ter existido a reunião dirigente máxima entre congressos para aprovação do rol de candidatos com o facto de "o processo de indicação de nomes e elaboração de listas ainda não ter sido concluído por parte das comissões políticas distritais".
"A quota nacional já foi aprovada em Conselho Nacional. Aguardamos o envio do restante das listas e será agendado novo Conselho Nacional a seu tempo, muito em breve. Portanto, não existe problema algum", disse.
Terça-feira, o porta-voz da TEM-CDS, Abel Matos Santos, acusara a presidente democrata-cristã, Assunção Cristas, de autismo na escolha de candidatos a deputados e de "pouca democraticidade interna", reclamando a realização de um Conselho Nacional para aprovação das listas.
O CDS-PP foi o primeiro partido a iniciar o processo de formação de listas para as legislativas, com a aprovação em abril dos nomes indicados pela direção - os seis primeiros em Lisboa, quatro no Porto e outros 18 cabeças-de-lista para os restantes círculos, excluindo Açores e Madeira, que gozam de total autonomia.
Assunção Cristas encabeça a lista de candidatos em Lisboa e a também deputada Cecília Meireles vai ser a "número um" no Porto.