Assunção Cristas disse esta terça-feira, em entrevista à TVI, que “a prioridade número um do CDS é baixar impostos para pessoas e para empresas" por forma a tornar a economia do país mais competitiva.
Numa altura em que os alarmes de uma recessão global começam a soar, Assunção Cristas lamenta que o país não esteja "preparado para esse embate".
Na antena da TVI, a centrista disse que se viesse a comandar os destinos do país depois das eleições de outubro, começaria "naturalmente" por tratar da economia portuguesa e por fazer "reformas importantes na competitividade fiscal e na Administração Pública".
"Estou a pensar nas questões da fiscalidade, mas não só, da burocracia também, para podermos ter mais investimento, quer das empresas nacionais quer das empresas estrangeiras, mais criação de postos de trabalho, postos de trabalho mais qualificados, mais bem remunerados, para podermos estar preparados para esse embate que pode vir a acontecer", concretizou.
No entendimento da líder do CDS, "infelizmente, não estamos preparados" para uma eventual recessão mundial. A antiga ministra culpa António Costa por, ao longo dos últimos quatro anos, não ter feito mais do que 'surfar' a onda da conjuntura externa "muito favorável".
"Nestes últimos quatro anos vimos um governo a gerir a situação, a ser arrastado por uma conjuntura externa muito favorável, a melhor de sempre, com a economia mundial a crescer, com taxas de juro muito baixas. E, na verdade, perdemos uma oportunidade de fazer reformas importantes", apontou.
Realçando que o país "continua com uma competitividade fraca, uma produtividade também baixa", Cristas considera imperioso "requalificar a nossa mão de obra", tornando-a mais competitiva. "Por isso, a prioridade número um do CDS é baixar impostos para pessoas e empresas”, garantiu.
