CDS quer investimentos que "fomentem a atividade económica"

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, disse hoje, em Rio Maior, que o transporte de alta velocidade não está nas prioridades do partido, defendendo a aposta em investimentos que "fomentem a atividade económica".

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© Blas Manuel

Lusa
08/09/2019 13:52 ‧ 08/09/2019 por Lusa

Política

Assunção Cristas

 

Assunção Cristas, que hoje visitou a FRIMOR, Feira Nacional da Cebola, em Rio Maior, no distrito de Santarém, na companhia da cabeça de lista por este círculo eleitoral às legislativas de 6 de outubro, Patrícia Fonseca, afirmou que, em matéria de investimentos públicos na ferrovia, o CDS prioriza o transporte de mercadorias e a cobertura de todo o país, prometida e "não realizada" pelo atual Governo socialista.

As declarações de Assunção Cristas surgem na sequência das notícias sobre a reação do líder socialista e Primeiro-Ministro, António Costa, à inclusão da alta velocidade no programa eleitoral do PSD, declarando "perplexidade com o TGV tirado da cartola" por Rui Rio, e com este a lamentar o "exagero" dessa declaração e a esclarecer que o que é proposto é que se faça um estudo sobre a matéria.

"Para o CDS, as prioridades, do ponto de vista de investimento na área dos transportes, como noutras, tem a ver com o fomento da atividade económica e a forma como queremos desenvolver o perfil de uma economia exportadora", afirmou a líder centrista.

Para Cristas, o país já trabalhou muito para ter mais exportações e precisa de ter "transportes a funcionar a sério", para levar os seus produtos, "sejam da área da agricultura sejam da área industrial, para o resto do mundo, e uma parte tem a ver com a Europa e com os corredores para o transporte de mercadorias para o centro da Europa".

A presidente do CDS afirmou que, em matéria de investimentos públicos na ferrovia, o CDS defende que devem ser "muito ligados ao transporte de mercadorias" e para "puxar por um Portugal exportador, e depois também com a cobertura da rede e com os investimentos, que estão prometidos e não realizados por este Governo, de transporte em todo o país".

 

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