Costa orgulhoso por ter adicionado onde "os outros" cortaram na Saúde

O secretário-geral do PS, António Costa, assumiu hoje ter "orgulho" no que o Governo fez nos últimos quatro anos na área da Saúde por ter "acrescentado onde os outros cortaram" assumindo, contudo, haver ainda muito para melhorar.

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Lusa
04/01/2020 23:10 ‧ 04/01/2020 por Lusa

Política

Governo

"Temos orgulho no que fizemos nos últimos quatro anos. Onde os outros tinham cortado mil e trezentos milhões de euros nós acrescentámos mil e setecentos milhões e onde os outros travaram as contratações nós contratámos mais 14 mil profissionais para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), desde técnicos de diagnóstico, médicos, enfermeiros, entre outros. Mas, sabemos que não chega e que é necessário fazer mais e melhor", disse.

O líder socialista falava durante um jantar de reis, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, perante centenas de militantes.

A saúde é uma "preocupação fundamental" para o PS, por isso, fortalecer o SNS não é só "retórica de fazer discursos" ou aprovar uma lei de bases, mas sim melhorar efetivamente as suas condições de funcionamento, assumiu.

António Costa referiu ter definido como "prioridade maior" deste orçamento o reforço das condições do SNS, lembrando que a saúde vai ver o orçamento inicial reforçado em mais de 900 milhões de euros.

"Não nos limitamos a pôr mais 900 milhões de euros, já reduzimos a dívida no final do ano em mais de 500 milhões de euros e, até fevereiro, vamos reduzir a dívida em mais de 200 milhões de euros", afirmou.

Este ano, os hospitais vão ter maior autonomia na gestão dos recursos e as Unidades Locais de Saúde (ULS) vão poder gerir melhor os incentivos que têm, ressalvou, lembrando a aprovação da autorização para a contratação de mais de 8.000 médicos para o SNS.

A criação de um programa de incentivos específicos para mobilizar os médicos e combater as listas de espera, assim como a eliminação, já a partir deste ano, das taxas moderadoras nos cuidados de saúde primários são outra das iniciativas destacadas pelo também primeiro-ministro.

Falando num processo gradual, António Costa assumiu que com o Orçamento do Estado deste ano não acabam todos os males de Portugal e que há "mais vida para além de 2020".

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