Os resultados foram anunciados pelo presidente cessante da mesa do congresso, Luís Queiró, na abertura da sessão de encerramento.
A lista do novo líder recebeu 865 votos, o que corresponde a 65,7%, e 451 votos em branco.
A lista ao conselho nacional, órgão mais importante entre congressos, liderada por Francisco Rodriigues dos Santos, obteve 51,9% (678 votos) e a de João Almeida, o candidato derrotado, obteve 581 (44,5%) e 45 brancos.
O conselho de jurisdição, a que concorreram duas listas, a lista A, a do líder, recolheu 699 votos (53,9%) e a B, de João Almeida, 508 (39,2) e 89 brancos.
Para o conselho de fiscalização também concorreram dias listas, tendo a A recebido 714 votos (54,3%) e a B 490 votos (37,2%) e 111 brancos.
A mesa do congresso, presidida por Martim Borges de Freitas, foi eleita com 879 votos (66,8%) e 435 brancos.
A mesa do conselho nacional, que será presidida por Filipe Anacoreta Correia, obteve 880 votos (67%) e 432 brancos.
Francisco Rodrigues dos Santos entrou na sala do Congresso cerca das 15:16, sendo aplaudido por apoiantes, que gritaram "Portugal/Portugal".
Acompanhado pelos que serão dois dos seus vice-presidentes, António Carlos Monteiro e Filipe Lobo d`Ávila, Francisco Rodrigues dos Santos cumprimentou pelo caminho os delegados e, no final, os convidados, representantes dos partidos, de confederações sindicais e do governo, entre outros.
Depois, aguardou a proclamação dos resultados das eleições para os órgãos dirigentes antes de subir, com a nova direção, ao palco do congresso para o discurso de encerramento.
Quando foi chamado ao palco, o vice-presidente António Carlos Monteiro, envolvido hoje numa polémica em torno do seu convite para a direção nacional, foi recebido com algumas assobios e poucas palmas, em comparação com outros membros da comissão política.