Votaram a favor de todos os projetos o presidente e líder parlamentar Rui Rio, a candidata a líder da JSD Sofia Matos, os vice-presidentes André Coelho Lima e Isabel Meirelles, bem como os deputados Maló de Abreu, Catarina Rocha Ferreira, Hugo Carvalho e Lina Lopes.
O primeiro vice-presidente da bancada, Adão Silva, votou favoravelmente o projeto do PS e absteve-se nos restantes, enquanto Cristóvão Norte votou 'sim' nos do BE e Iniciativa Liberal e absteve-se nos outros.
Duarte Marques votou a favor do projeto do PAN, da Iniciativa Liberal e do BE, abstendo-se nos restantes, enquanto Rui Silva votou sim nos do PS e BE e absteve-se nos outros.
Os deputados Pedro Pinto e Ana Miguel Santos abstiveram-se em todos os cinco projetos.
Faltaram à votação, na bancada do PSD, seis dos 79 parlamentares: Margarida Balseiro Lopes, Duarte Pacheco, Pedro Roque, Emília Cerqueira, Mónica Quintela e Pedro Rodrigues.
Há dois anos, numa votação sobre o mesmo tema, tinha havido seis votos favoráveis na bancada do PSD e duas abstenções.
Em ambos os casos houve liberdade de voto na bancada, mas desta vez o presidente Rui Rio - favorável à despenalização - é deputado.
A Assembleia da República aprovou hoje na generalidade os cinco projetos para despenalização da morte medicamente assistida.
O projeto do PS foi o mais votado, com 127 votos, 10 abstenções e 86 votos contra, sendo o do BE o segundo mais votado, com 124 deputados a favor, 14 abstenções e 85 contra.
O diploma do PAN foi aprovado com 121 votos, 16 abstenções e 86 votos contra.
O projeto do PEV recolheu 114 votos, 23 abstenções e 86 votos contra, enquanto o diploma da Iniciativa Liberal recolheu 114 votos favoráveis, 23 abstenções e 85 contra.
A votação nominal, um a um, demorou 30 minutos, a exemplo do que aconteceu na votação de 2018. Estiveram presentes 222 dos 230 deputados.