Jorge Pires, da comissão política do PCP, citou os resultados de um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública, apresentado na reunião do Presidente da República, primeiro-ministro, representantes dos partidos e parceiros sociais, no Infarmed, em Lisboa, que revelam que há muitos portugueses que começam a ter problemas - 80% vivem angustiados e 63% receiam perder os seus empregos.
"A verdade é que muitos já perderam rendimentos", disse Jorge Pires, sublinhando que são necessárias "respostas mais céleres".
O dirigente comunista afirmou ainda que o PCP "rejeita qualquer medida de controle que ponha em causa as liberdades individuais, de acordo com o que a Constituição consagra", defendendo que é preciso serem garantidas as condições de segurança aos trabalhadores quando regressarem ao trabalho.
Jorge Pires fez ainda um elogio ao cumprimento, pela generalidade dos portugueses, das indicações de confinamento ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e aos seus profissionais que "trabalham" com "uma entrega sem limites".