"A liberdade não é um dado adquirido. A liberdade não se troca por um prato de lentilhas chamado segurança", afirmou o deputado da IL num debate sobre o prolongamento do estado de emergência, na Assembleia da República, em que se manifestou frontalmente contra quaisquer iniciativas de controlo eletrónico, por exemplo, de cidadãos infetados.
João Cotrim Figueiredo qualificou o decreto para prolongar o estado de emergência até 02 de maio como "mais do mesmo", que pisa "linhas vermelhas" dos direitos dos cidadãos, em que são "repostos direitos" de sindicatos e trabalhadores "desde que não atrapalhem".
E votou contra, argumentou, por não pactuar "com uma decisão política apenas", um estado de emergência que "não é um instrumento de combate a epidemia", mas sim "um instrumento de defesa jurídica do Estado".
E terminou dizendo que "alguém tem que lembrar os mais novos que quem ama a liberdade prefere morrer de pé do que viver de joelhos".
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 450 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 629 pessoas das 18.841 registadas como infetadas.