PCP desafia Costa a não seguir "famigerada política de austeridade"

O líder do PCP desafiou hoje o primeiro-ministro a ir além da promessa de não aplicar a "famigerada política de austeridade" e a tomar decisões para proteger os direitos dos trabalhadores na resposta à pandemia de covid-19.

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Lusa
22/04/2020 16:07 ‧ 22/04/2020 por Lusa

Política

covid

 

O deputado Jerónimo de Sousa foi o primeiro a fazer perguntas a António Costa no debate quinzenal de hoje, na Assembleia da República, e logo para dizer que o surto epidémico não está a afetar todos da mesma maneira.

Uns, os trabalhadores que "vivem do seu trabalho", estão a ser atingidos "de forma brutal" pelas medidas associadas ao confinamento ou despedimentos, enquanto a banca e os "grandes grupos económicos" continuam "alegremente a distribuir lucros aos seus acionistas".

E foi nesta parte do discurso que desafiou António Costa a dizer o que está a fazer na defesa na defesa dos direitos dos trabalhadores e das suas condições de vida.

"Não mata como um vírus, mas destrói vidas", afirmou.

Na resposta, o chefe do executivo respondeu com números quanto à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), de como aumentaram as suas ações e com a contratação de mais funcionários.

E exemplificou dizendo que a ACT abriu 1.770 processos inspetivos, que está em curso uma ação inspetiva a nível nacional, que abrange 700 empresas e 30.000 trabalhadores.

Quanto a contratações, foram admitidos mais 44 inspetores que estavam em estágio e 80 candidatos, que estão já a trabalhar, afirmou.

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