Numa resposta à Lusa, o gabinete de imprensa do PCP escreveu, em dois parágrafos, que a "festa do Avante! não é um simples festival de música, é uma grande realização político cultural que se realiza desde 1976, muitos anos antes da existência daquele tipo de festivais".
E concluiu que só tomará uma "posição mais detalhada" depois de ter "conhecimento concreto da disposição legal que venha a ser adotada", dado que a lei aprovada esta quinta-feira pelo governo ainda será remetida para debate e votação na Assembleia da República.
"Neste contexto, impõe-se a proibição de realização de festivais de música, até 30 de setembro de 2020, e a adoção de um regime de caráter excecional dirigido aos festivais de música que não se possam realizar no lugar, dia ou hora agendados, em virtude da pandemia", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros, esta quinta-feira divulgado.
O mesmo comunicado refere que para os espetáculos entre 28 de fevereiro e 30 de setembro de 2020 que não se realizem devido à pandemia da covid-19 está prevista "a emissão de um vale de igual valor ao preço do bilhete de ingresso pago, garantindo-se os direitos dos consumidores".
A edição deste ano da Festa do Avante! está marcada para os dias 4, 5 e 6 de setembro.