Militante do Livre/Açores, o docente reside na região há 33 anos e é membro do partido desde 2014, tendo integrado a sua direção entre 2018 e 2020. Atualmente é membro da assembleia do Livre, o órgão máximo entre congressos.
De acordo com a nota de imprensa do partido, o Livre encerrou no domingo o processo de primárias abertas para escolha dos seus candidatos às eleições legislativas regionais de 2020, que começou em 23 de maio.
Após a votação para ordenação da lista, são candidatos à Assembleia Legislativa Regional, além de José Manuel Azevedo, Florbela Carmo, Fernanda Carvalho, Diamantino Henriques, Nuno Rolo, Ruben Nunes e Sérgio Moniz.
O Livre vai agora concluir o seu manifesto eleitoral, o qual será discutido e aprovado no seu congresso regional, a ter lugar no final de julho.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse em 23 de maio que vai marcar a data das eleições regionais dos Açores mediante a evolução da pandemia da covid-19 "em junho e julho".
"Eu não queria antecipar, porque vou receber os partidos no mês que vem, em junho, na transição de junho para julho, para os ouvir sobre a convocação das eleições para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores", afirmou.
Nas eleições legislativas regionais - ainda sem data definida pelo Presidente da República - são escolhidos os 57 deputados que terão assento no parlamento açoriano, por nove círculos eleitorais, um por cada ilha dos Açores e um círculo regional de compensação.
A data em que se realizam é definida pelo Presidente da República, com a antecedência mínima de 60 dias, ou, em caso de dissolução, com a antecedência mínima de 55 dias.
As legislativas regionais decorrem tradicionalmente num domingo entre 28 de setembro e 28 de outubro.
No final de abril, os partidos nos Açores admitiam como único motivo para um eventual adiamento das legislativas regionais deste ano a manutenção de restrições no âmbito da pandemia, mas apontavam diferentes opiniões sobre o momento para essa reflexão.