O próximo Conselho Europeu vai debater o próximo Quadro Financeiro Plurianual (2021/2027) e o fundo de recuperação económica e social - programa este que envolve 750 mil milhões de euros para fazer face às consequências sociais e económicas da pandemia.
Na quarta-feira, António Costa esteve com Pedro Sánchez em Badajoz e Elvas, na cerimónia de reabertura da fronteira terrestre entre Portugal e Espanha.
Na altura, o primeiro-ministro defendeu que, se houver racionalidade no Conselho Europeu, então Holanda, Suécia, Dinamarca e Áustria estarão também empenhadas num acordo em torno da proposta da Comissão para a criação de um fundo de recuperação.
Quanto às dificuldades que Espanha e Portugal enfrentam para conseguir ver aprovadas em Conselho Europeu as propostas de fundo de recuperação e de Quadro Financeiro Plurianual (2021/2027), o primeiro-ministro português afirmou que esta não é "uma crise de uns países, sendo antes uma crise global de toda a União Europeia".
"Aliás, as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE) são muito claras: Não há nenhum país da União Europeia que não vá sofrer uma crise económica muito importante", argumentou, defendendo que "é preciso juntar as sinergias que o mercado interno desta União Europeia constitui".