BE considera "urgente" retomar o serviço total dos transportes no Porto

O Bloco de Esquerda (BE) considerou hoje "urgente" retomar o serviço total dos transportes públicos no distrito do Porto que, neste momento, não está a ser garantido, devido à possibilidade da aplicação do `lay-off´ simplificado.

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Lusa
06/07/2020 19:25 ‧ 06/07/2020 por Lusa

Política

Covid-19

"É urgente retomar o serviço total dos transportes públicos, devendo este ser garantido numa lógica de serviço essencial e estratégico para cada território e, neste caso em concreto, no distrito do Porto", disse à Lusa a deputada à Assembleia da República Maria Manuel Rola, depois de reunir com o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).

A bloquista contou que saiu deste encontro com a mesma perceção daquilo que tem sido veiculado pelo utentes e autarcas dos vários municípios, ou seja, os operadores privados não estão a garantir os contratos de serviço público que tem definido para os diferentes espaços e concelhos.

E, sublinhou, não está a ser garantido também, em parte, porque ainda é possível aplicar o `lay-off´ simplificado.

Maria Manuel Rola entendeu que o setor dos transportes é "essencial e está a ser mais necessário do que nunca" porque a lotação é e tem de ser outra, devido à pandemia da covid-19.

Por isso, é necessário mais transportes e não menos, mais carreiras e mais horários, vincou.

"E o que está a acontecer é a existência de menos carreiras, menos horários e menor capacidade de chegar a freguesias que estão, agora, mais isoladas por não terem respostas por parte do serviço público", frisou.

O serviço que os utentes necessitam não está, atualmente, a ser garantido, considerou, acrescentando que os transportes deveriam ser considerados serviços estratégicos para o país.

A parlamentar entendeu ser fundamental que os transportes no distrito do Porto continuem a funcionar e seja garantido o investimento nos mesmos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 534 mil mortos e infetou mais de 11,47 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.620 pessoas das 44.129 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

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