Francisco Assis assumiu, esta quinta-feira, que o Conselho Económico e Social (CES) tem nas mãos uma "grande tarefa" nos próximos tempos, tendo em conta a pandemia da Covid-19.
No seu discurso de tomada de posse como o novo presidente do CES, o socialista começou por elogiar o trabalho realizado pelo antigo presidente daquele órgão, António Correia de Campos, e garantiu que irá prosseguir com "aquilo que bem tem sido feito".
Encarando o novo cargo com a "maior responsabilidade", Francisco Assis sublinhou que tem como prioridade promover "entendimentos", considerando que é "importante" projetar a própria vontade demonstrada pela Assembleia da República em impulsionar "consensos interpartidários sem prejuízo da afirmação de indentidade de cada grupo político".
"É importante que isto [promoção de acordos] se projete no plano econónimo e social", acrescentou.
Mais, para o antigo dirigente do PS, esta abertura deve ter sempre presente dois aspetos essenciais, designadamente, "o crescimento da Economia e a salvaguarda da paz social".
Apontando que estamos a viver num momento "quase de uma incerteza existencial que afeta toda a humanidade", Francisco Assis terminou a sua intervenção, no Salão Nobre do Parlamento, agradecendo a todos os deputados a confiança que lhe foi dada e reiterando o seu compromisso para com o hemiciclo de um diálogo "muito aberto" com todas as famílias políticas.
O CES é um órgão constitucional de consulta e concertação social tendo por principais objectivos a promoção da participação dos agentes económicos e sociais nos processos de tomada de decisão dos órgãos de soberania, no âmbito de matérias socioeconómicas, sendo, por excelência, o espaço de diálogo entre o Governo, os Parceiros Sociais e restantes representantes da sociedade civil organizada.