Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, indicou que a conferência está agendada para o dia 31 de agosto, em Coimbra, no grande auditório do Convento São Francisco.
"O PS vai realizar uma conferência nacional que tem em vista prepararmos a resposta política às circunstâncias que o país está a viver", afirmou, explicando que o enfoque da iniciativa se prende com "vencer a pandemia, recuperar Portugal, construir o futuro", os "três desafios" para Portugal a curto, médio e longo prazo.
A conferência será aberta pelo secretário-geral do PS (e primeiro-ministro), António Costa, e a intervenção final caberá ao presidente do partido, Carlos César.
José Luís Carneiro indicou igualmente que está a ser ponderada a possibilidade da intervenção de António Costa ser transmitida 'online'.
De acordo com o secretário-geral adjunto foram endereçados hoje convites a cerca de 390 pessoas, mas o evento decorrerá numa sala com capacidade para 1.300, devido à pandemia.
Entre os convidados encontram-se os deputados socialistas eleitos para o Parlamento Europeu e para a Assembleia da República, incluindo a líder parlamentar, Ana Catarina Mendes, a direção nacional, o secretariado nacional, a comissão permanente, responsáveis distritais, presidentes de câmara, os líderes regionais dos Açores e Madeira e respetivas direções parlamentares, a direção nacional e as lideranças distritais dos jovens socialistas e das mulheres socialistas, dirigentes sindicais e ainda o gabinete de estudos.
Os trabalhos, cujo modelo ainda não está fechado, devem arrancar pelas 10:30 e serão conduzidos por Carlos César. Entre os temas em debate encontram-se, por exemplo, a saúde, proteção social, planeamento, economia, emprego e redinamização da atividade económica ou as finanças.
"O objetivo é ouvir e recolher contributos de dirigentes com especiais responsabilidades", explicou José Luís Carneiro, indicando que, além das intervenções previstas, vão também ser abertas intervenções.
O secretário-geral adjunto vincou que "nos últimos meses" o Governo conseguiu "dar respostas competentes à fase mais critica da emergência" e também desenhar "medidas políticas de estabilização económica e social", um "esforço que tem sido bem sucedido, e deve continuar".
O deputado salientou ainda os apoios financeiros que Portugal vai receber por parte da União Europeia e enalteceu a importância de serem conhecidas "as linhas mestras e as prioridades da estratégia" de aplicação desses recursos, bem como "discuti-las com os dirigentes nacionais" socialistas.