Para Vasco Cordeiro, cabe ao PS, "mais uma vez, ser o estandarte da esperança e da confiança de fazer o melhor" pela recuperação de Portugal.
O presidente do PS dos Açores e do governo regional desta região autónoma intervinha na conferência de dirigentes nacionais e locais do PS, que decorre hoje no Convento de São Francisco, na margem esquerda da cidade do Mondego, com a presença do secretário-geral e primeiro-ministro, António Costa.
O que deve ser feito no país para ultrapassar os problemas sociais e económicos criados pela pandemia "vai além do PS" e diz respeito à "vida de milhões de portugueses", afirmou.
Vasco Cordeiro realçou a necessidade de o PS, demais forças políticas e a sociedade em geral unirem esforços para "resgatar a esperança dos dias sombrios" que atingem Portugal, tanto ao nível das famílias como das empresas.
Na sua opinião, importa "quotidianamente fazer a diferença", no momento "em que o trabalhador fica sem emprego" ou quando "o empresário é obrigado a encerrar as portas", uma tarefa em que o PS, na República, nas regiões autónomas e nos municípios, é convocado "para a solução".
O líder socialista dos Açores lembrou que o partido, no primeiro Governo chefiado por António Costa, conseguiu dar ao país uma resposta económica e social à crise que, a nível mundial, eclodiu em 2008.
"O PS fez bem, mas muitos duvidaram", entre 2015 e 2019, disse. Só que, sublinhou, "os desafios de hoje são mais incertos e mais complexos".
Vasco Cordeiro adiantou que, nos próximos anos, os principais desafios da Região Autónoma dos Açores passam pela "defesa da saúde pública e do emprego", bem como pelas políticas para a transição digital e a transição climática.