OE2021: Costa insiste que uma crise política "não faria qualquer sentido"
O primeiro-ministro reforçou hoje que Portugal não pode juntar a uma crise sanitária, económica e social, uma crise política e adiantou que as negociações para o Orçamento do Estado do próximo ano com os partidos estão a decorrer "no bom sentido e no esforço comum para que haja entendimento que permita a viabilização" do documento.
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Política Governo
Questionado pelos jornalistas sobre em Bruxelas sobre se sente receio quanto à durabilidade do Governo português, António Costa disse que "não", adiantando que as negociações com os partidos que têm estado a existir "não estão concluídas", mas que estas têm decorrido "no bom sentido e no esforço comum para que haja entendimento que permita a viabilização" do documento.
"É uma matéria que, creio, é pacificamente entendida por toda a gente. Já nos chega a crise sanitária, mais a económica, mais a social, para que haja uma crise política a acrescentar a tudo isto", insistiu o líder socialista.
"O país precisa de ter um Governo e instrumentos financeiros que sejam capazes de responder a esta crise. Não se trata só dos recursos da Europa, temos de gerir os nossos próprios recursos. Estarmos aqui numa situação de mãos atadas ou enfraquecidos não faria qualquer sentido", acrescentou.
O Orçamento do Estado de 2021 será entregue pelo Governo na Assembleia da República a 12 de outubro, estando prevista a votação na generalidade a 28 de outubro, estando a votação final global agendada para 27 de novembro.
António Costa, que está em Bruxelas para participar numa cimeira europeia extraordinária entre hoje e sexta-feira, realizou esta manhã encontros bilaterais com os comissários europeus Paolo Gentiloni (Economia) e Elisa Ferreira (Coesão e Reformas), com a vice-presidente da Comissão Europeia Margrethe Vestager .
Esteve, ainda, reunido com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
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