Bruno Fialho decidiu não se candidatar às eleições presidenciais de 2021, pelo Partido Democrata Republicano.
Apesar de ter conseguido reunir as 7.500 assinaturas necessárias para oficializar a candidatura junto do Tribunal Constitucional, o candidato à Presidência da República decidiu não se apresentar às próximas eleições.
Em comunicado enviado às redações, o partido explica o porquê desta decisão: "o momento que o país atravessa e a situação financeira na qual a maioria dos portugueses se encontra não se compadece com a participação numa eleição que, em particular nesta, iria essencialmente servir para promover a sua imagem".
"Despender alguns milhares de euros no circo mediático que serão as próximas eleições, principalmente devido às condicionantes que serão impostas, e numa altura em que os portugueses estão a lutar contra uma pandemia, ao que se juntam as consequências económicas e sociais que ela já provocou, continuar com a candidatura seria deixar de poder olhar-me ao espelho para o resto da minha vida.”, afirma Bruno Fialho, presidente do PDR, acrescentando que não possui a motivação necessária para andar "de localidade em localidade a passear pelas ruas a fazer campanha, quando os portugueses estão confinados e muitos negócios proibidos de abrir portas".
Bruno Fialho justifica esta sua decisão como uma forma de demonstrar um maior respeito da classe política para com os portugueses.