No seu primeiro discurso como líder, depois de ter sido eleito no XXII congresso da JS, Miguel Matos defendeu que a uma "crise sem precedentes", como a causada pela pandemia de Covid-19, há que responder com "um Estado Social reforçado e robustecido".
E prometeu que a JS estará sempre "contra os que querem desmantelar" o Estado social em Portugal, a direita, e fez a defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) "gratuito e de qualidade".
E foi nesta sequência que Miguel Costa Matos reivindicou, perante o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, uma "educação pública", aí incluindo o ensino superior e as creches publicas, "completamente gratuita em todos os ciclos de ensino e de excelência".
O novo secretário-geral da JS, eleito com 179 votos a favor, 17 contra e seis votos em branco, pediu ainda "uma desforra" às forças de direita no debate de ideias e atacou a extrema-direita "cobarde" por não defender ou mesmo atacar "os mais fracos" da sociedade.
"A extrema-direita nunca nos ditará a ação", prometeu ainda.
Crítico do capitalismo, Miguel Matos Santos afirmou que "a mão invisível do mercado não pode comandar a vida" dos cidadãos, que não são "meros números".
Inicialmente previsto para o distrito de Leiria, o XXII congresso nacional passou ao formato digital devido à crise epidémica de covid-19.
O "mais diferente" a que António Costa, militante da JS desde os 16 anos, assistiu, mas que, afirmou, prova que "a democracia não está suspensa" devido à crise epidemiológica da covid-19.