Tiago Mayan formalizou, esta tarde de quinta-feira, a sua candidatura à Presidência da República, com entrega "de cerca de 10.000 assinaturas" no Tribunal Constitucional, em Lisboa, confirmou ao Notícias ao Minuto fonte oficial da campanha.
A 40 minutos do prazo-limite para a oficialização das candidaturas (16h00), o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal entregou as assinaturas ao lado do líder e deputado único do partido, João Cotrim Figueiredo, do dirigente Miguel Ferreira da Silva e de cerca de 20 voluntários.
À saída do tribunal, Tiago Mayan congratulou-se, em declarações aos jornalistas, por ir protagonizar a "histórica opção liberal" na corrida a Belém, contra "populistas, socialistas e extremistas". Para a campanha eleitoral, o advogado, de 43 anos, adiantou que prevê gastar "abaixo de 40.000 euros".
"[A candidatura] Apresenta uma proposta que não é de poder, mas de devolução do poder aos cidadãos", resumiu.
O candidato presidencial mostrou-se ainda crítico do processo de apresentação das diversas candidaturas ao Palácio de Belém, uma vez que obriga ao pedido de certidões de eleitores nas juntas de freguesia, tudo efetuado ainda em suporte de papel. "É uma enorme carga burocrática. Trouxe um pequeno bosque de árvores abatidas para entregar ao Estado informação que o próprio Estado já tem", lamentou, referindo-se ao facto de o Ministério da Administração Interna possuir os dados através do cartão de cidadão.
Tiago Mayan junta-se, assim, aos candidatos que já estão oficialmente na corrida, designadamente, o atual chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, a ex-eurodeputada do PS Ana Gomes, o eurodeputado do PCP João Ferreira, a deputada ao Parlamento Europeu do BE Marisa Matias, o presidente do Chega, André Ventura, e o ex-autarca Vitorino Silva, mais conhecido como 'Tino de Rans'.
Na segunda-feira, 28 de dezembro, o Tribunal Constitucional vai proceder ao "sorteio do número de ordem" das candidaturas entregues até ao momento, pelas 11h30.
As eleições para o Palácio de Belém estão marcadas para 24 de janeiro de 2021, mas é possível votar antecipadamente entre 12 e 20 de janeiro.
Esta possibilidade de voto antecipado é destinada a pessoas em confinamento domiciliário devido à pandemia de covid-19, emigrantes ou trabalhadores deslocados no estrangeiro e outros cidadãos por todo o país afastados da sua assembleia de voto.