O primeiro-ministro, António Costa, continua a ouvir os partidos relativamente ao agravamento da situação epidemiológica no país e à possibilidade do regresso do confinamento geral. Este sábado, o PAN foi o primeiro partido a ser recebido em São Bento.
No final da reunião, André Silva afirmou aos jornalistas que "face a estes números parece-nos inevitável que este aumentar de restrições não ocorra".
Apesar de ter admitido que "ainda não há um plano definitivo porque estamos à espera dos dados da reunião do Infarmed", o líder do PAN referiu que o novo confinamento geral deverá ter um período de 15 dias, e que esta medida mais dura será posteriormente avaliada.
"Estes próximos 15 dias, paralelamente ao plano de vacinação, devem ser encarados com um sentimento positivo, para que daqui a 15 dias, três semanas, a expectativa seja melhor", frisou André Silva.
O líder do PAN revelou que foi informado pelo primeiro-ministro de que está a "haver um reforço de camas" nos hospitais.
Tendo em conta o cenário provável de novo confinamento, André Silva sublinhou que "é importante reforçar o apoio às empresas, nomeadamente ao pequeno comércio". Acrescentou ainda que as empresas de "uma vez por todas têm de assumir a obrigatoriedade legal de estar em teletrabalho".
Sobre as eleições presidenciais, André Silva fez notar que "há um consenso para se manter o dia das eleições" e que "a possibilidade constitucional de adiar as eleições tem sido afastada por toda a gente".
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