Tiago Mayan Gonçalves diz que a sua candidatura é a única opção liberal

O candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves classificou hoje o seu projeto para a Presidência da República e para Portugal como a única proposta liberal, apelando aos eleitores que querem inverter o rumo socialista e longe de extremismos.

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© Leonel de Castro/Global Imagens

Lusa
11/01/2021 17:26 ‧ 11/01/2021 por Lusa

Política

Tiago Mayan Gonçalves

 

"Se votas igual, não esperes diferente" é a frase que se lê no novo cartaz da campanha do candidato da Iniciativa Liberal (IL) à Presidência da República, colocado hoje em plena Avenida da República, em frente ao Campo Pequeno, em Lisboa.

E foi precisamente o "caráter diferenciador" da sua candidatura que Tiago Mayan Gonçalves reiterou hoje, em declarações aos jornalistas.

"A proposta que eu tenho é a única proposta no espaço não-socialista, moderada, humanista e liberal", sublinhou, acrescentando que representa uma alternativa para todos os eleitores que não se reveem no socialismo nem querem "ficar presos em extremismos", mas antes "outro rumo, diferente dos últimos 40 anos".

Recordando encontros com eleitores nas ruas, durante as últimas semanas, Tiago Mayan Gonçalves acredita que está a conseguir conquistar o apoio de cada vez mais pessoas.

"A fasquia que eu coloco é aquela que tenho observado, nos poucos contactos que tenho tido. Ainda agora passou mais uma pessoa a dizer-me 'tem o meu voto'", relatou, acrescentando que sente esse apoio não só nas ruas mas também nas redes sociais.

"Há cada vez mais gente convencida que esta proposta é a única que cria uma alternativa", sublinhou.

Sobre a campanha eleitoral em plena pandemia da covid-19 e, provavelmente, durante um novo confinamento geral, Tiago Mayan Gonçalves recordou que não quer fazer nada que não seja permitido ao cidadão comum, uma posição que já tinha defendido anteriormente.

"Isto significará que tenho de reinventar a campanha", explicou, afirmando que vai "jogar com o que tiver e fazê-lo de forma criativa e inventiva" para conseguir transmitir a sua mensagem junto dos eleitores, mas sem arruadas nem grandes jantares ou comícios.

Questionado sobre as opções de outros candidatos, que recusaram abdicar da campanha eleitoral, Tiago Mayan Gonçalves escusou-se a comentar, da mesma forma que também não quis julgar a opção do incumbente Marcelo Rebelo de Sousa, que não tem ações previstas até 18 de janeiro.

"A minha crítica não é como ele desenvolve a nova candidatura, a minha crítica é como ele desenvolveu todo o seu mandato", disse.

As eleições presidenciais estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

Além de Tiago Mayan Rodrigues, concorrem às eleições outros seis candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

Desde 1976, foram Presidentes António Ramalho Eanes (1976-1986), Mário Soares (1986-1996), Jorge Sampaio (1996-2006) e Cavaco Silva (2006-2016). O atual chefe de Estado, eleito em 2016, é Marcelo Rebelo de Sousa, que se recandidata ao cargo.

 

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