Estas são algumas das medidas decididas hoje pela Conferência dos Representantes dos Partidos da Assembleia Legislativa da Madeira para fazer face ao aumento dos casos de covid-19 no arquipélago.
"A Conferência dos Representantes dos Partidos (CRP) decidiu que devemos tomar um conjunto de providências para evitar que se feche o parlamento e que não existam plenários admitindo, no entanto, que, durante o mês de fevereiro, eles possam ser reduzidos", adiantou, no final da reunião, o presidente da Assembleia Legislativa.
Os representantes dos partidos decidiram ainda que, no atual contexto de pandemia, as Conferências dos Representantes dos Partidos e as reuniões das comissões parlamentares deixam de ser presenciais passando a realizar-se através de videoconferência ou de outra plataforma eletrónica, a obrigatoriedade do uso de máscara sempre que um deputado intervir e a rotatividade dos parlamentares de cada partido na mesma sessão plenária.
"A Assembleia decidiu pedir à Autoridade da Saúde um parecer sobre a possibilidade de realizar testes rápidos no parlamento, quer para deputados, quer para funcionários e jornalistas", indicou também José Manuel Rodrigues.
A CRP agendou para 27 de janeiro o debate mensal com o Governo Regional, a quem caberá decidir sobre o tema a debater.
Os casos de covid-19 têm vindo a aumentar no arquipélago da Madeira, tendo a região registado, nos 13 primeiros dias de janeiro, 1.207 infeções confirmadas, numa média de 92 por dia. Em três dias chegou mesmo a ultrapassar uma centena de novos casos (em 04 janeiro teve 110, em 09 janeiro registou 115 e em 13 de janeiro 106 casos).
Segundo a Direção Regional da Saúde, a Madeira registou desde o início da pandemia e até 13 de janeiro, tinha 2.967 casos confirmados de covid-19 e 22 óbitos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.979.596 mortos resultantes de mais de 92,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 8.236 pessoas dos 507.108 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.