CDS. Gonçalves Pereira "indisponível para cessar o escrutínio" à direção

Num texto publicado no Facebook, João Gonçalves Pereira considera "que um futuro melhor passará pelo grupo parlamentar (Cecília Meireles), por Bruxelas (Nuno Melo) e pela coragem do homem que obrigou a atual direção a retificar-se: Adolfo Mesquita Nunes".

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Notícias ao Minuto
07/02/2021 18:57 ‧ 07/02/2021 por Notícias ao Minuto

Política

CDS-PP

João Gonçalves Pereira, deputado do CDS, publicou, nas redes sociais, o seu ponto de vista em relação ao futuro do partido, tendo como ponto de partida o resultado do Conselho Nacional deste sábado. Após ler na imprensa que "os deputados do CDS estarão 'em xeque'" devido ao sucedido, o centrista começa por afirmar que "não poderia discordar mais".

"A humildade com que o presidente do partido reagiu aos resultados provou-o bem. Sem as inerências da Comissão Política Nacional (CPN) estaríamos já todos a preparar a Congresso", apontou, acrescentando que, "não sendo assim", mantém o que sempre disse: "Disponível para o diálogo institucional, como deputado, vereador e líder distrital; indisponível para cessar o escrutínio a uma direção com as fragilidades e responsabilidades que ficaram evidenciadas nas últimas semanas e na noite de ontem".

Aliás, prosseguiu, "seria útil para o CDS que a liderança do partido procurasse garantir na sua Comissão Política o tipo de união e coerência que se vive no nosso Grupo Parlamentar, graças à exímia liderança de Telmo Correia". "Estranho seria falar em união em público e fomentar divisão, saídas e eventuais renúncias em off", advogou. "Espero, portanto, um desmentido imediato e esclarecedor do presidente do partido".

João Gonçalves Pereira reiterou também que foi "crítico" e que o continuará a ser se "o rumo do CDS for o mesmo do último ano." E revelou quem quer 'à frente' dos centristas: "Como já tinha defendido, e mantendo as minhas dúvidas sobre a situação atual do partido, um futuro melhor passará pelo grupo parlamentar (Cecília Meireles), por Bruxelas (Nuno Melo) e pela coragem do homem que obrigou a atual direção a retificar-se: Adolfo Mesquita Nunes".

"Sem a força destes, e de muitos outros, o futuro não será risonho para o CDS", termina o deputado do CDS-PP.

De lembrar que a moção de confiança à Comissão Política Nacional, apresentada pelo presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, foi aprovada pelo Conselho Nacional com 54% de votos a favor.

O presidente do CDS-PP manifestou-se "amplamente satisfeito" com a aprovação e defendeu que a "clarificação está dada". Já Adolfo Mesquita Nunes disse que respeita o resultado da moção de confiança e que quis "alertar para uma crise de sobrevivência".

Leia Também: CDS-PP. Líder permanece, por 31 votos, após noite de nervos em franja

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