PEV concorda com desconfinamento, mas avisa que é preciso explicá-lo

Os Verdes disseram hoje que o Governo propôs um plano de desconfinamento, gradual e por vários níveis, com o qual o partido genericamente concorda, mas avisaram que é preciso explicá-lo bem às pessoas para ser cumprido.

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Lusa
08/03/2021 14:48 ‧ 08/03/2021 por Lusa

Política

Covid-19

Após a reunião de políticos e especialistas no Infarmed, em Lisboa, sobre a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, Mariana Silva, deputada do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), afirmou que foram avançadas propostas por parte do executivo que terão ainda de ser analisadas em pormenor pelos deputados.

"A comunicação será agora, mais do que nunca, importante", disse, depois de sublinhar que o que foi apresentado pelo executivo, que já fez "uma análise de risco" às atividades, prevê medidas graduais e faseadas, umas "a nível nacional e outras a nível concelhio", que é preciso explicar.

Confirmando que "as escolas abrirão antes de algumas das outras atividades", a deputada dos Verdes defendeu turmas com menos alunos, por forma a respeitar as regras do número de pessoas por metro quadrado para baixar o risco de contágio.

A deputada do PEV afirmou que "a generalidade dos portugueses cumpriu com as regras" que foi por isso se se conseguiu reduzir os números apresentados de manhã, na reunião no Infarmed, realizada por videoconferência.

"A partir daqui é preciso desconfinar, com planeamento", afirmou ainda, reforçando a importância da informação tendo em conta que, pelo que foi apresentado, haverá regras de desconfinamento nacional outras a nível concelhio.

A comunicação é necessária, disse, para se "perceber por que uns tem que fazer de uma maneira e outros de outra".

Mariana Silva defendeu ainda que deve ser feito um esforço quanto à testagem e quanto à "prevenção da saúde mental dos portugueses".

Em Portugal, morreram 16.565 pessoas dos 810.459 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: PS: Há condições para desconfinamento "gradual, rigoroso e cauteloso"

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