Em causa está a débil situação financeira em que a pandemia deixou a Groundforce, que desde fevereiro ainda só pagou 500 euros aos seus 2.400 trabalhadores e que levou o CDS-PP e o Bloco de Esquerda a requerer a audição dos responsáveis das empresas e dos representantes dos trabalhadores.
Após várias manifestações na rua e dias de negociações entre os dois acionistas (Pasogal com 50,1% e TAP com 49,9%), está agora em cima da mesa um aumento de capital da empresa de 6,97 milhões de euros.
Os primeiros a serem ouvidos pela Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, pelas 14:30, são os representantes da Plataforma de Sindicatos de Terra do Grupo TAP, composta pelos Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC), Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), e Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA).
Seguem-se, pelas 15:30, o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP), a Comissão de Trabalhadores dos Serviços Portugueses de Handling e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA).
Às 16:30, os deputados ouvem o presidente do Conselho de Administração da Groundforce e administrador da Pasogal, Alfredo Casimiro, seguindo-se, pelas 18:00, o presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho.
A CT da Groundforce promove esta manhã mais uma manifestação, no aeroporto de Lisboa, pelo pagamento dos salários e pela viabilidade da empresa, que dizem estratégica para a atividade da TAP e para a retoma do turismo.
A SPdH -- Serviços Portugueses de Handling (conhecida comercialmente como Groundforce) é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, por sua vez, é detido em 72,5% pelo Estado português.
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