Numa nota enviada à agência Lusa, o Bloco de Esquerda explica que esta candidatura "pretende contribuir para uma resposta local à crise social e ecológica".
"Os bloquistas defendem um reforço dos serviços públicos municipais para melhorar a qualidade de vida no concelho, nomeadamente com o aumento do parque habitacional público, com rendas acessíveis e com uma política municipal mais sustentável ao nível dos transportes públicos e da gestão de resíduos. E apostam num modelo de desenvolvimento menos dependente do turismo, que rompa com a precariedade laboral e inove na resposta aos desafios da sustentabilidade e da transição energética e ambiental", pode ler-se na nota.
Bruno Góis, de 35 anos, reside na União de Freguesias de Queluz e Belas e é licenciado e mestre em Relações Internacionais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa.
Ainda em termos académicos foi bolseiro de investigação no Instituto de Ciências Sociais, onde está a concluir o doutoramento em Antropologia.
O candidato bloquista foi, igualmente, diretor da revista política A Comuna (2012-17), um dos coordenadores do livro Retornar, Traços de Memória do Fim do Império e contribuiu com capítulos para os livros "The Retornados from the Portuguese Colonies in Africa (Routledge), "Cultura Popular e Império" (Imprensa de Ciências Sociais) e "Emancipar o Mundo".
Além de investigador, Bruno Góis, que aderiu ao BE em 2006, tem sido um ativista nas lutas feministas e pela justiça social e ecológica.
Em termos políticos, exerceu funções de dirigente distrital (desde 2009) e nacional (desde 2014).
Bruno Góis também já exerceu funções de eleito nas assembleias municipais de Santarém e Amadora, cidades onde residiu anteriormente.
Desde 2019, é assessor do grupo parlamentar bloquista na área da Educação e da Ciência.
Além de Bruno Góis também já foi anunciada a candidatura à Câmara Municipal de Sintra do deputado e médico infecciologista Ricardo Baptista Leite (PSD).
O atual executivo de Sintra, presidido pelo socialista Basílio Horta, é formado por cinco vereadores do PS (mais o presidente), dois do PSD, um da CDU e dois independentes.
Segundo a lei, as eleições autárquicas decorrem entre setembro e outubro.
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