António Costa está hoje no Parlamento para o debate debate bimestral sobre política geral, que não acontece desde março. Em cima da mesa vão estar temas polémicos como a situação dos imigrantes, em Odemira, as contas do Novo Banco e os festejos do Sporting.
Questionado pelo secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, sobre a escassez de vacinas e pela opção do Governo em não comprar fora do acordo europeu, o primeiro-ministro salientou que o plano de vacinação "tem vindo a ser executado como planeado" e reiterou que "entre o meio do verão e o final do verão 70% da população estará vacinada".
"Quanto às vacinas, não há qualquer restrição a nenhuma, desde que seja licenciada pela Agência Europeia do Medicamento (EMA)", disse António Costa.
Sobre o reforço dos profissionais de saúde, o líder do Executivo sublinhou que, no quadro dos compromissos ao nível do Orçamento do Estado para 2021, o Governo "abriu concursos para a contratação de mais profissionais de saúde, sobretudo enfermeiros".
Já confrontado com as críticas às "máfias" envolvidas em Odemira e que o governantes "só agora quiseram ver", assim como a denúncia de outros casos semelhantes, António Costa garantiu que "todas as matérias estão a ser tratadas", sublinhando que "um assunto que não é novo".
"Temos de ter condições dignas de habitação para os trabalhadores sazonais, mas também para os que lá vivem", realçou, lembrando que, apesar de a noticia mais visível ter sido o levantamento da cerca sanitária às duas freguesias de Odemira, "o que mais importante aconteceu ontem foram os protocolos para responder à habitação condigna" para os trabalhadores sazonais.
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