Depois de, há quatro anos, Adolfo Mesquita Nunes ter visto um dos seus cartazes de campanha grafitado, nestas Eleições Autárquicas houve quem quisesse atacar o candidato à Assembleia Municipal da Covilhã ao imprimir e distribuir panfletos onde estão escritos comentários homofóbicos - "piadinhas", como os descreve - sobre o centrista (e a Pedro Farromba, candidato a Presidente da Câmara).
Na conta de Facebook criada para a candidatura de Mesquita Nunes à cidade, o próprio deixou uma mensagem onde aponta "quatro coisas" que tem a dizer aos "corajosos anónimos" mais "sofisticados" que difundiram os insultos.
"Ao vosso anonimato respondo com a frontalidade de dar a cara por quem sou e pelas minhas ideias, sem medos nem vergonhas. O debate político ficava a ganhar se dessem a cara também", começa por elencar Mesquita Nunes.
No ponto dois, o centrista considera que a mensagem "mostra por que razão a Covilhã está politicamente como está." "Não preferiam discutir como captar emprego ou como ajudar os mais vulneráveis? Venham daí", desafiou.
-- Alertamos para a linguagem presente na imagem --
Panfletos em Causa© Reprodução Facebook / Adolfo Mesquita Nunes - Covilhã
Mesquita Nunes disse ainda a quem o ataca que acredita "na liberdade de qualquer pessoa lutar pelo seu projeto de vida na Covilhã". "Se isso vos faz confusão, e se é essa a mensagem que querem passar, talvez não seja de surpreender que estejamos a perder população há demasiados anos".
Por fim, o candidato garantiu que não o vão conseguir travar desta forma. "Vou continuar a lutar por aquilo em que acredito. Acredito muito nesta candidatura e na liderança do Pedro Farromba. Sei que juntos podemos fazer melhor", terminou.
Recorde-se que Pedro Farromba, presidente da Federação de Desportos de Inverno, e Adolfo Mesquita Nunes, ex-secretário de Estado do Turismo, são candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal da Covilhã, respetivamente, no âmbito da coligação CDS-PP/PSD.
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