O antigo secretário-geral do PS António José Seguro tem sido apontado como um dos possíveis candidatos às eleições presidenciais apoiados pelos socialistas, mas esta quinta-feira afirmou que António Vitorino é "claramente o candidato do PS" numa altura em que o partido apresenta uma "alteração de estratégia".
"A direção nacional do PS, pelas notícias que têm vindo a público, tem claramente um candidato, que é António Vitorino e, portanto, a reunião da comissão nacional do dia 8 ou dirá expressamente que o candidato do PS às eleições presidenciais é António Vitorino ou definirá um perfil que encaixará como uma luva em António Vitorino. Não será uma comissão nacional com nenhuma novidade, é claramente essa a opção do PS. O mês de fevereiro vai ser um mês de anúncios, onde os três principais partidos políticos portugueses anunciam quais são os seus candidatos presidenciais: o PSD Marques Mendes, o PS António Vitorino e o Chega André Ventura", afirmou Seguro no habitual espaço semanal de comentário na CNN Portugal.
Em reação à sondagem do Instituto de Ciências Sociais (ICS) e ISCTE para a SIC e Expresso, que coloca António José seguro em terceiro lugar, com 15%, atrás de Gouveia e Melo e André Ventura, mas à frente de Luís Marques Mendes, o antigo secretário-geral do PS disse que os resultados são "muito simpáticos", revelando um "crescimento positivo e robusto" do seu nome.
"Mas é muito cedo para tirar ilações. Como lhe disse da primeira vez que analisámos uma sondagem, isto não é como começa, é como termina, mas naturalmente que fico satisfeito quando a tendência é de crescimento em relação ao meu nome", acrescentou o antigo secretário-geral do PS.
As próximas eleições presidenciais estão agendadas para janeiro do próximo ano. Será a 11.ª vez que os portugueses vão ser chamados a eleger um Presidente em democracia, desde o 25 de Abril de 1974.
As candidaturas presidenciais são apresentadas ao Tribunal Constitucional (TC) até 30 dias antes da data da eleição e têm de ser subscritas por um mínimo de 7.500 e um máximo de 15.000 cidadãos eleitores. Só depois de validadas pelo TC as candidaturas são oficiais.
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