Na sessão de lançamento da sua candidatura, marcada para o Miradouro Sophia de Mello Breyner, na Graça, em Lisboa, às 17:30, Daniel Adrião vai também apresentar a sua moção de estratégia ao Congresso Nacional do PS, intitulada "Democracia plena".
"Escolhi este local como homenagem à deputada constituinte do PS e uma das grandes figuras da cultura portuguesa. É uma homenagem que presto à poesia e à política feita com valores", declarou Daniel Adrião à agência Lusa.
Quinta-feira é o último dia do prazo para a entrega de candidaturas ao cargo de secretário-geral deste partido e de moções de estratégia para o Congresso Nacional do PS, que se realizará nos dias 10 e 11 de julho, com os delegados socialistas distribuídos por 13 locais distintos por causa da pandemia da covid-19.
Espera-se que na quinta-feira seja também formalizada a quarta candidatura do atual líder, António Costa, ao cargo de secretário-geral do PS (2014, 2016, 2018 e 2021), bem como a sua moção de estratégia, que é coordenada pela dirigente socialista e ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
Daniel Adrião, de 53 anos, ex-jornalista e consultor de investimentos para a área do investimento internacional e tecnologias de educação, candidata-se pela terceira vez ao cargo de secretário-geral do PS, depois de tê-lo já feito nos congressos de 2016 em Lisboa e de 2018 na Batalha, distrito de Leiria.
Neste momento, a corrente minoritária de Daniel Adrião tem 10 dos 65 lugares efetivos dentro da Comissão Política Nacional do PS, e um peso percentual semelhante (cerca de 12%) na Comissão Nacional, que é o órgão máximo partidário entre congressos.
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