Iniciativa Liberal acusa Governo de ser incompetente na reabertura

A Iniciativa Liberal acusou hoje o Governo de ser incompetente e lento na reabertura gradual das atividades encerradas devido à covid-19, dando como exemplos os eventos desportivos, espetáculos culturais e a retoma dos horários normais da restauração.

Notícia

© Reuters

Lusa
28/05/2021 16:32 ‧ 28/05/2021 por Lusa

Política

Iniciativa Liberal

 

Esta posição foi transmitida aos jornalistas na Assembleia da República por Carla Castro, dirigente da Iniciativa Liberal, na sequência da 21ª sessão sobre a situação da covid-19 em Portugal.

"Nós estamos a assistir a maior número de casos, mas sem uma pressão no sistema de saúde e, portanto, é possível manter aqui um equilíbrio", considerou.

A dirigente da Iniciativa Liberal assinalou que "os indicadores de mobilidade estão em níveis quase de pré-pandemia", e defendeu: "As pessoas estão a sair à rua, é altura então também de as políticas acompanharem esta coerência e esta responsabilidade das pessoas".

"Também foram as pessoas, quando viram que precisavam de recolher, que recolheram antes das medidas do Governo. Portanto, as pessoas são responsáveis, as pessoas sabem o que estão a fazer", sustentou, insistindo que é tempo de "diminuir restrições e retomar liberdades".

Carla Castro deu "o exemplo do desporto, os exemplos culturais, os pais poderem ver os seus filhos nos eventos desportivos", referindo que houve "uma medida aprovada na Assembleia da República por proposta da Iniciativa Liberal para a abertura gradual dos eventos desportivos" que está por cumprir.

Por outro lado, segundo a dirigente da Iniciativa Liberal, "os horários na restauração são incompreensíveis". No seu entender, deve "haver um gradualismo, não faz sentido passar de zero a cem", mas o ritmo do plano do Governo é "muito lento".

"Não há espetáculos na medida em que deveria acontecer, atividades ao ar livre que deveriam ser permitidas", acrescentou.

Carla Castro acusou o Governo de não fazer "uma gestão competente" da crise sanitária, de fomentar "uma cultura de medo" e de "não confiar nas pessoas".

No que respeita ao setor da saúde, questionou: "Recuperação não covid, onde é que ela está a ser, onde é que estão outra vez o privado e social a contribuir para a recuperação?".

A 21.ª sessão sobre a situação da covid-19 em Portugal, com especialistas e políticos, realizou-se hoje no Infarmed, em Lisboa, com uma parte dos participantes por videoconferência.

Em Portugal, já morreram mais de 17 mil pessoas com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 847 mil casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Leia Também: AO MINUTO: 3,6 milhões de vacinas em risco; 12 anos? Pfizer "é segura"

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas