Congresso: Dezenas de moções para debater e votar no segundo dia
O III Congresso Nacional do Chega prossegue hoje em Coimbra, um dia depois de o líder do partido ter pedido um mandato "claríssimo" para negociar um eventual acordo de Governo com o PSD.
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Política CHEGA
No discurso de abertura do congresso, André Ventura recusou moderar o discurso, como já sugeriu "o muito mau líder do PSD, Rui Rio", e prometeu "o mesmo radicalismo de sempre".
Em tom exaltado, o presidente e deputado do Chega, de direita, disse que o seu "caminho" era outro: "ir até ao fim com o mesmo radicalismo de sempre para conquistar o Governo de Portugal, doa a quem doer."
Aos delegados e dirigentes, Ventura disse não compreender quem, dento do partido, quer que o Chega "seja como o PSD", porque isso seria "desonrar a história".
Aos delegados, Ventura pediu um "mandato claro, claríssimo", para que ninguém tenha dúvidas, dentro e fora do partido.
E pediu que quem "votar a favor" da sua direção "apenas e tão só" o faça se acreditar numa atitude de força com o PSD.
"Não vamos negociar, vamos impor, não vamos pedir, vamos exigir", afirmou, porque "os portugueses" é que "vão colocar" o Chega no "poder em Portugal" quando forem votar nas eleições.
Hoje, sábado, é dia de debate e votação das moções setoriais, são algumas dezenas, mas a organização não a distribuiu aos jornalistas, e da moção global de Ventura, ficando a eleição dos órgãos nacionais para a manhã de domingo.
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