O presidente do PSD, visitou, ao início da tarde desta terça-feira, a 'Ajuda de Berço' no âmbito do Dia Mundial da Criança, onde comentou que o PSD, na qualidade do seu candidato à autarquia, Carlos Moedas, pretende empenhar-se em ajudar no apoio à infância e associações de índole social.
Sobre os festejos da final da Champions na cidade do Porto, Rui Rio referiu que "em Portugal os estádios estiveram vazios desde março de 2020" e que, portanto, não "é justo que possa haver um jogo e apenas um jogo só por serem equipas estrangeiras".
"A realização da final da Liga dos Campeões em Portugal? Sim, se fosse primeiro-ministro, sim. Desde que não tivesse público, para ser igual aos demais jogos. Não por uma questão de equidade, mas por uma questão de lógica", acrescentou, referindo que "não faz sentido".
Invocando a temática das praias, Rio assume não ter "percebido bem" ainda "o que é que o Governo quer". "Permite-se isto que se viu na cidade do Porto e agora diz-se que as pessoas têm de ir à praia com máscara e ainda não percebi bem", atirou.
Questionado sobre os Santos Populares, o líder social-democrata referiu que "infelizmente não há condições para festejar os Santos Populares a que todos estamos habituados". "Mais vale fazermos o sacrifício neste momento de não termos o Santo António e o São João e conseguirmos segurar a pandemia, do que numa noite ou em duas noites estragarmos tudo o que vimos a conseguir", elaborou.
Para Rui Rio, o argumento usado por alguns presidentes de câmara do "balão de oxigénio para a economia" não faz sentido. "A ajuda à economia é exatamente conseguir que possamos entrar na normalidade o mais depressa possível e isso não vem com faturação em 24 ou 48 horas". "Um presidente de Câmara, na minha opinião, não deve criar condições para as pessoas virem para a rua e, portanto, ao pôr carrosséis e coisas dessas na rua estão a criar condições para as pessoas vir para a rua"", criticou, em referência à solução do autarca do Porto, Rui Moreira, para o São João.
Apesar de concordar que seria "agradável para as pessoas" uma vez que estas festas são uma tradição à qual as pessoas estão habituadas, Rio considera que não vale a pena "o sacrifício" uma vez que Portugal "está quase à beira de conseguir ultrapassar estas dificuldades" e relançar a economia, a vida social e a vida cultural.
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