"O PSD fez uma escolha legítima, só há um candidato, cada partido só apresenta um candidato, e o candidato que apresentamos é o doutor Carlos Chaves Monteiro que tem o apoio, quer da distrital, quer da comissão política nacional", afirmou Rui Rio.
O líder do PSD disse que a situação da Guarda "não é a única" no partido, "nem única nos partidos todos", uma vez que disse que "há sempre concelhos onde há quem queira ser, e só pode ser um".
"E, aqui, é inequívoco que o atual presidente da câmara é o candidato do PSD à Câmara da Guarda. O presidente da concelhia, queria ser ele, resolveu demitir-se, pronto, está no seu legítimo direito", disse.
Rui Rio reconheceu que "a desunião não ajuda nada, a união ajuda mais, mas há desuniões e desuniões" e, segundo informações que disse ter, "o peso eleitoral do anterior presidente da concelhia é muito escasso e, aparentemente, não influencia assim tanto o resultado como se possa pensar".
O presidente do PSD está hoje na Guarda para a realização do conselho nacional, que já não acontecia nesta cidade desde o dia 31 de março de 1979, na altura, sob a liderança de Francisco Sá Carneiro.
"Uma vez que organizamos o conselho nacional na Guarda, já agora, fazemos algumas visitas ao distrito e tomamos nota daquilo que são as dificuldades do distrito e os êxitos, que foi aquilo que também visitámos hoje", destacou ao referir-se à visita à Coficab e à JSC Berries.
A Coficab é de origem tunisina e chegou a Portugal, à cidade da Guarda, em 1993 e, em 2020, abriu uma nova estrutura com a contratação de mais de 100 colaboradores e, até ao final deste ano, conta ter 295, dos atuais 237.
A empresa dedica-se aos componentes elétricos automóveis e tem na Guarda um dos três centros de investigação que o grupo tem no mundo e, segundo o vídeo de apresentação, "90% dos produtos feitos peço grupo foram desenvolvidos em Portugal", na cidade da Guarda.
A JSC Berries é uma empresa que nasceu em 2016 e dedica-se à produção de mirtilos. Desde o início até agora já investiu dois milhões de euros e estima, este ano, uma apanha de 100 toneladas, na sua maioria para exportar para a Holanda, e uma pequena parte para o Reino Unido.
A empresa que tem a sua maior capacidade de trabalho entre os finais de junho e início de setembro, para toda a campanha de apanha do mirtilo, chega a ter, neste hiato de tempo, 100 colaboradores, entre locais e estrangeiros.
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