Acidente. "Carro que transportava MAI não está registado", denuncia Rio

Líder do PSD fez a revelação esta tarde. "A matrícula 28-VG-24 não consta dos registos, o carro não está registado", afirmou.

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Notícias ao Minuto
01/07/2021 17:41 ‧ 01/07/2021 por Notícias ao Minuto

Política

Rui Rio

Rui Rio fez, na tarde desta quinta-feira, uma declaração onde versou novamente sobre o atropelamento mortal em que esteve envolvido o carro onde seguia Eduardo Cabrita. Além de considerar que este caso anda "de trapalhada em trapalhada", o presidente do PSD denunciou: "Temos de saber mais uma coisa que eu não entendo: o carro que transportava o ministro da Administração Interna, pura e simplesmente, não está registado na conservatória do registo automóvel".

"A matrícula 28-VG-24 não consta dos registos, o carro não está registado. O carro que transporta um membro do Governo - e o membro do Governo que é ele próprio responsável pela segurança rodoviária", acrescentou o líder da oposição. 

Para Rio, "se tínhamos estas trapalhadas todas, temos mais uma", frisou, questionando o Governo sobre qual a razão de o veículo não estar registado, "como qualquer outro carro de qualquer outro português no nosso país".

Já esta manhã, saliente-se, o líder do PSD reagiu, de forma crítica, a uma notícia que dava conta de que o BMW onde seguia o ministro Cabrita seguia em excesso de velocidade (mais de 200 km/h) quando se deu o atropelamento mortal, e que por alegada ordem superior a GNR estaria a ser impedida de fazer perícias ao veículo.

De recordar que o acidente ocorreu na A6, que liga Marateca à fronteira do Caia, em Elvas (distrito de Portalegre), ocorreu "por volta das 13h00", ao quilómetro 77, na zona do concelho de Évora, no sentido Évora - Lisboa, segundo divulgou na altura a GNR.

A vítima mortal, um trabalhador de uma empresa que realizava trabalhos de manutenção da via, ainda "foi assistido", mas "acabou por falecer no local", assinalou à Lusa, nesse dia, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora.

O Ministério Público (MP) abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte do trabalhador, "como sempre acontece neste tipo de situações", ou seja, em acidentes rodoviários com mortos, segundo fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).

[Notícia atualizada às 17h51]

Leia Também: "Nunca existiu 'ordem superior' para impedir ou condicionar diligências"

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