PS/Livre. "Não é um acordo de necessidade, é um acordo de vontade"
O PS e o Livre chegaram a acordo para concorrerem coligados à Câmara Municipal de Lisboa, nas eleições autárquicas.
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Política Autárquicas
O PS e o Livre assinaram esta segunda-feira o acordo chamado 'Novo Pacto Verde' para concorrerem com a coligação 'Mais Lisboa' à Câmara Municipal de Lisboa, nas eleições autárquicas, que contempla a integração de Rui Tavares no futuro executivo como vereador da Cultura, Ciência, Conhecimento e Direitos Humanos.
Rui Tavares foi o primeiro a fazer uma declaração aos jornalistas, começando por falar no "amor pela cidade" de Lisboa. "Partilhamos todos desse amor pela cidade", disse o historiador e membro fundador do Livre.
O vencedor das primárias do Livre para concorrer à autarquia da capital sublinhou que "todos nós podemos ter uma ideia para Lisboa" e que, para isso, "precisamos de muitas vontades e de muita gente".
"Hoje estamos aqui, assinamos o acordo com toda a consciência de tudo o que nos foi legado", disse, acrescentando que a "nossa obrigação é deixá-la melhor do que aquilo que a encontramos".
"Fazer uma Lisboa é um esforço coletivo", afirmou, referindo que as 65 medidas do acordo "incorporam uma ideia que o Livre tem desde a sua fundação", que é o Pacto Verde.
Fernando Medina, por seu turno, começou por dizer que "é inegável que avançamos muito nos últimos anos", mencionado que a cidade está "mais verde, mais sustentável, com mais transportes públicos, mais habitação acessível".
"Se há uma coisa que a pandemia nos mostrou é que precisamos de continuar neste caminho", disse. "Lisboa precisa de continuar o caminho (...) com renovada energia e renovada ambição", acrescentou, reforçando que "continuar no caminho certo" e "garantir o futuro" são a espinha dorsal da candidatura.
Sobre o acordo com o Livre, indicou que este "reforça, amplia e dá mais força a esta visão política". "Não é um acordo de necessidade, é um acordo de vontade", garantiu.
A Câmara de Lisboa é atualmente composta por oito eleitos pelo PS (incluindo dos Cidadãos por Lisboa e do Lisboa é Muita Gente), um do BE (que tem um acordo de governação do concelho com os socialistas), quatro do CDS-PP, dois do PSD e dois da CDU.
Reveja aqui a cerimónia de assinatura do acordo PS/Livre:
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