PCP critica "falsas listas de independentes" que são "projetos pessoais"
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, criticou esta quarta-feira as "falsas listas de independentes" que outros partidos apresentaram às eleições autárquicas de 26 de setembro e que são apenas instrumentos "para projetos pessoais".
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Política Autárquicas
"Não nos escondemos como outros fazem em falsas listas de independentes que mais não são do que um instrumento para projetos pessoais ou de grupo", referiu o dirigente comunista, durante uma ação de pré-campanha em Loures, no distrito de Lisboa, com candidatos independentes que integram as candidaturas da CDU.
Ladeado pelo presidente do município e recandidato ao cargo, Bernardino Soares (eleito pela CDU), e pela deputada e membro da comissão executiva nacional do PEV Mariana Silva, o secretário-geral comunista sublinhou que foi o executivo da CDU em Loures "a resolver o desequilíbrio financeiro herdado pela gestão PS", assim como em Évora.
O município de Évora mereceu, aliás, uma nota particular de Jerónimo de Sousa, depois das críticas feitas pela coordenadora do BE, Catarina Martins, e do presidente social-democrata, Rui Rio, sobre o veto do Presidente da República ao diploma do parlamento que altera as regras de enquadramento do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).
À semelhança do que o PCP já tinha dito durante a tarde desta quarta-feira, o secretário-geral referiu que "só por ignorância ou má-fé se pode" invocar o município de Évora, onde "o rigor" da gestão da CDU, advogou, "permitiu liquidar em 2019 o PAEL, esse instrumento da Troika, um verdadeiro pacto de agressão contra as populações e o poder local".
O membro do Comité Central do PCP também destacou que a CDU é a "força política com mais mulheres candidatas à presidência de câmaras municipais" e que "45% do total de candidatos, 184 dos quais como cabeça de lista a câmara e assembleias municipais" são mulheres.
Já com notas para o período após as autárquicas, Jerónimo de Sousa disse que o futuro tem de ser construído "a partir uma outra política nacional".
O PS "teve toda a oportunidade para encetar uma política alternativa", mas "não o fez porque são outros os seus compromissos".
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