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Se Costa sair o PS parte-se todo? Rio diz isso por "experiência própria"

Carlos César disse que o Congresso do PS não servirá para "discutir estatutos, questiúnculas internas ou quaisquer projetos associados" à sucessão de António Costa.

Se Costa sair o PS parte-se todo? Rio diz isso por "experiência própria"
Notícias ao Minuto

10:56 - 28/08/21 por Notícias ao Minuto

Política Congresso PS

Carlos César, que é novamente candidato a presidente dos socialistas, defendeu que o 23.º Congresso do PS é "centrado no apuramento da nossa reflexão sobre a forma de melhor vencer os obstáculos com que o país se confronta, de resolver os nossos problemas estruturais e também de projetar nas próximas eleições autárquicas esse impulso que o PS pretende dar". O dirigente afastou, como todos o têm feito à entrada da reunião magna socialista, o tema da sucessão de António Costa. 

"Não estamos aqui para discutir estatutos, questiúnculas internas ou quaisquer projetos associados" à sucessão de António Costa, disse o presidente do PS, em declarações aos jornalistas à entrada do Congresso que se realiza este fim de semana em Portimão.

Carlos César acrescentou que a  concentração dos socialistas "é nos problemas do país" e sublinhou estar "convencido que a generalidade dos delegados irão intervir no sentido de dar conta das suas preocupações e propostas". 

Questionado sobre se não é um sinal contraditório chamar para a mesa do Congresso quatro potenciais sucessores de António Costa [Mariana Vieira da Silva, Ana Catarina Mendes, Pedro Nuno Santos e Fernando Medina], Carlos César respondeu que não.  "Chamei aqueles que têm maior notoriedade, a maioria dos quais já faziam parte da última mesa. estão ali, dando conta na linha da frente, do nosso contributo com os melhores e para fazer o melhor. Não há nenhum sinal sobre essa matéria", atirou. 

Interrogado sobre uma declaração de Rui Rio, que afirmou que se Costa sair, o PS "parte-se todo", o socialista disse: "Presumo apenas que o líder da oposição diz isso por experiência própria. Mas o PS tem evidenciado que é bem diferente do PSD". 

Ainda sobre o tema da liderança do PS, Carlos César assegurou que "os portugueses podem ter a certeza que o compromisso que António Costa tem com os portugueses é cumprido na íntegra [ser primeiro-ministro até 2023]. 

Leia Também: Sucessão de António Costa "não se coloca". "É um não assunto"

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