Num sábado complicado para o CDS, em que alguns dos seus quadros - como Adolfo Mesquita Nunes ou António Pires de Lima saíram do partido -, também João Almeida decidiu abandonar o lugar que tinha na Assembleia da República.
A informação foi revelado pelo próprio, ontem, através de uma mensagem nas redes sociais: "A última. A despedida. No debate do OE’22. A combater a esquerda. Como sempre fiz. Foram 13 dos últimos 20 anos. Deixo o parlamento com enorme gratidão por ter tido a honra de servir o meu país na sua casa da democracia".
Recorde-se que o jurista foi Secretário de Estado da Administração Interna nos XIX e XX Governos Constitucionais - de Passos Coelho - e deputado nas IX, X, XI e XII Legislaturas.
Ainda de lembrar que o Conselho Nacional do CDS-PP aprovou o adiamento, para depois das eleições legislativas, do Congresso eletivo do partido, que deveria realizar-se a 27 e 28 de novembro, em Lamego. O 29.º Congresso do CDS-PP estava agendado para 27 e 28 de novembro, em Lamego, distrito de Viseu.
São candidatos à liderança do partido o atual presidente, Francisco Rodrigues dos Santos, e o eurodeputado Nuno Melo. Este último já defendeu que a legalidade do partido "está em causa" e que "quem foge aos votos dos militantes" não merece a "confiança dos eleitores".
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