Bloco culpa Presidente e Costa pela crise política e eleições antecipadas
O Bloco de Esquerda reiterou que a dissolução do Parlamento e as eleições antecipadas não eram uma inevitabilidade e responsabiliza o Presidente da República, assim como António Costa pelo desfecho político após o chumbo do Orçamento do Estado para 2022.
© Notícias ao Minuto/Anabela Dantas
Política Crise política
O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, reagiu à decisão do Presidente da República de dissolver o Parlamento e de convocar eleições antecipadas, considerando que este caminho "não era uma inevitabilidade".
"O sr. Presidente da República foi quem, ainda decorria o processo negocial, ameaçou com a existência de eleições antecipadas e foi, da parte do Governo, o senhor primeiro-ministro quem não pretendeu um Orçamento capaz de responder ao país", afirmou o bloquista, escassos minutos após o anúncio do Presidente da marcação de eleições para 30 de janeiro.
"Da parte do Bloco de Esquerda, não desejamos eleições e sempre tivemos como vontade garantir um Orçamento que não faltasse ao país neste momento fundamental. Não foi essa a leitura do PR e não foi essa a vontade do primeiro-ministro, mas como a democracia funciona, e sabendo que somos convictamente democratas, estamos disponíveis para fazer esse percurso, garantindo ao país uma certeza: não foi pelo BE que houve uma crise para rejeitar o pagamento de pensões, para impedir direitos do trabalho, para faltar à garantia que o SNS não fosse um pilar na vida das pessoas (...)", disse Pedro Filipe Soares.
O Presidente da República comunicou hoje ao país a dissolução da Assembleia da República e a marcação de eleições para 30 de janeiro de 2022.
[Notícia em atualização]
Leia Também: Presidente dissolve Parlamento e marca eleições para 30 de janeiro
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com