Paulo Rangel já reagiu à aprovação, pelo Conselho Nacional do PSD, este sábado, da sua proposta para a marcação de eleições internas para o dia 27 de novembro.
Aos jornalistas, o candidato à liderança do PSD começou por salientar que a votação das propostas, assim como a discussão das mesmas, "foi um exercício de democracia verdadeiramente vivo e interessante, um Conselho Nacional à moda antiga, com tudo o que isso tem de bom".
O social-democrata revelou ainda que foi feito "um enorme esforço", por parte da sua candidatura, para chegar a acordo com o atual presidente do PSD, mas que esse "acordo não foi possível".
"No final, este teve um resultado muito claro no sentido da antecipação das eleições e da marcação do Congresso dentro dos timings previstos", evidenciou, recordando que a proposta de Rui Rio, para Diretas a 20 de novembro, com a participação de militantes sem as quotas em dia, foi chumbada.
Confrontado com as declarações de Rui Rio, que disse que a candidatura de Paulo Rangel tinha "medo do voto dos militantes todos", o eurodeputado refutou essa ideia.
"As únicas regras que podíamos mudar eram de calendário. Realmente houve uma proposta que quis tratar de um assunto que não tem nada que ver com este", afirmou, acrescentando que "o mais curioso é que, a pessoa que há mais de 30 anos faz a campanha mais feroz contra a abertura dos cadernos eleitorais, agora, por milagre, apareceu aqui, neste Conselho Nacional, a defender a abertura dos cadernos eleitorais a meio do processo eleitoral".
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