Rui Rio está no Funchal, Madeira, em campanha para as eleições do PSD e abordou, esta terça-feira, diversos assuntos, desde os apoios sociais dados pelo Estado à "necessidade" que as regiões autónomas têm de dialogar com o governo central.
Na sua opinião, tem que haver apoios sociais, mas estes devem ser administrados corretamente: “Os apoios sociais são para quem precisa deles, não é para quem não quer trabalhar”, mencionou, alegando que quem se “refugia” nestes apoios financeiros está a “prejudicar a economia”.
“Não quero diminui apoios sociais a quem precisa”, deixou claro o presidente do PSD, esclarecendo que apenas “temos de ter uma administração pública capaz de fazer uma fiscalização sobre essas situações”.
O candidato à liderança do PSD afirmou que Portugal tem que ter uma “política justa, mas rigorosa” de forma a que a sociedade possa evoluir. Rui Rio partilha de uma visão “facilitista” acerca da evolução social que afirma ser precisa, mas reitera a importância da “consciência social” neste processo.
O político admite que a Câmara Municipal do Funchal tem os problemas que “qualquer uma tem, mas há uma especificidade que tem a ver com a administração pública central e com o Governo da República”. Explicando que, na sua visão, é preciso haver “um canal de comunicação para as regiões autónomas um pouco diferente daquilo que é o normal, um canal de comunicação entre a administração central e na administração local”.
O candidato do PSD frisou ainda que existe “uma série de assuntos pendentes entre a Região Autónoma da Madeira e o Governo” e que acredita que as regiões autónomas deveriam ter um “interlocutor privilegiado que trate dos diversos assuntos transversais aos diversos ministérios”, de forma a “agilizar o diálogo entre as regiões autónomas e o governo central”.
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