Segundo Jorge Valsassina Galveias, os 85,3% alcançados pela direção de Ventura representam "a maior percentagem de sempre no partido Chega".
Para a nova direção registou-se uma única mexida, com a entrada do único deputado dos Açores, José Pacheco, que substituiu Ana Motta Veiga, mantendo-se os restantes vice-presidentes: António Tânger Correa, Gabriel Mithá Ribeiro, Marta Trindade e Pedro Frazão.
José Pacheco viabilizou o orçamento regional para 2022 do Governo de coligação PSD/CDS/PPM depois de André Ventura lhe ter pedido para romper o acordo parlamentar na região.
A lista da direção nacional continua com os vogais Diogo Pacheco de Amorim, Rui Paulo Sousa, Ricardo Regalla Dias, Patrícia Carvalho, Rita Matias e Nuno Pinto Afonso.
A lista para o Conselho Nacional de André Ventura contou com 71% os 489 votos, elegendo 53 delegados, enquanto a lista B, a única alternativa, alcançou 22,5%, ou seja, 17 elementos.
A mesa do Conselho Nacional foi toda renovada e aprovada com 85,27% dos votos e conta agora com Jorge Valsassina Galveias na presidência e Felicidade de Alcântara na vice-presidência. Filipa Lourinho, João Manuel Monteiro e Bernardo Pessanha ficam no secretariado.
O presidente do Conselho de Auditoria e Controle Financeiro é Nelson Joaquim Raimundo, que recolheu 88,14% dos 489 votos; e na presidência do Conselho de Jurisdição Nacional mantém-se Rodrigo Alves Taxa, eleito com 85,65%.
O IV congresso do Chega, que decorre desde sexta-feira na Expocenter, em Viseu, termina hoje com o discurso de encerramento do líder do partido, André Ventura.
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