De acordo a lista do círculo da capital - o maior do país - a que a Lusa teve acesso, os primeiros nomes são todos indicados pela direção e não constavam das propostas da distrital de Lisboa: além do cabeça de lista, Ricardo Baptista Leite, de José Silvano e de Joaquim Sarmento, estão também na lista a vice-presidente Isabel Meirelles (em terceiro) e o líder da distrital da Área Oeste Duarte Pacheco (em quinto).
Paula Reis, membro do Conselho Nacional de Jurisdição, que constava em sexto lugar da versão da lista a que a Lusa teve acesso não aparece na lista final.
Em relação aos eleitos de 2019, saíram da lista de Lisboa em relação a 2019 os históricos deputados do PSD Pedro Pinto (por vontade própria), Luís Marques Guedes e Pedro Rodrigues,
Assim, em sexto surge Lina Lopes, presidente das Mulheres Sociais-Democratas, seguida de Tiago Moreira de Sá, em sétimo, e de Pedro Roque, líder dos Trabalhadores Sociais-Democratas, em oitavo.
Em décimo lugar, surge o líder da Juventude Social Democrata, Alexandre Poço, que também teve um reforço de indicação por parte da distrital de Lisboa, embora o primeiro nome proposto por esta estrutura, Rodrigo Gonçalves, apareça apenas em 16.º lugar, que não deverá ser elegível, uma vez que em 2019 os sociais-democratas elegeram 12 deputados.
Das propostas de Lisboa, caíram - pelo menos dos nomes elegíveis - os atuais deputados Carlos Silva e Sandra Pereira.
A direção já tinha acusado algumas distritais de usarem "uma estratégia de afrontamento", dando como exemplo as de Lisboa e do Porto, por indicarem nos primeiros lugares apoiantes de Paulo Rangel nas anteriores diretas, excluindo os de Rui Rio, que venceu essa disputa interna por 52,4% dos votos.
O Conselho Nacional do PSD está reunido desde cerca das 22:00, em Évora, para aprovar as listas de candidatos a deputados às legislativas de 30 de janeiro.
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