Na sua sétima mensagem de Natal desde que exerce as funções de primeiro-ministro, António Costa fez um rasgado elogio à forma como os profissionais de saúde têm estado empenhados no combate à covid-19.
Elogios que, para o PAN, deviam ser acompanhados de outras medidas que valorizem efetivamente as carreiras destes profissionais, assim como as condições em que trabalham.
Um maior investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) será, para este partido, outra forma efetiva de reconhecer os profissionais de saúde.
A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, disse ainda num vídeo divulgado às redações que teria sido importante ouvir o chefe do Governo abordar a questão da pobreza.
Teria sido importante "falar daquela que devia ser uma preocupação e um compromisso efetivo no combate à pobreza, em particular para chegarmos a quem perdeu os seus rendimentos, a quem está na condição de sem abrigo, mas também para a recuperação de salários e o aumento progressivo do que é o ordenado médio das nossas famílias", prosseguiu.
Inês de Sousa Real também registou a ausência de uma palavra sobre a crise climática.
"O problema ambiental não desapareceu como pano de fundo e, também por isso, este deve ser um Natal mais sustentável", defendeu.
Na sua tradicional mensagem de Natal, que disse ser este ano mais contida do ponto de vista político por se estar em período pré-eleitoral, o primeiro-ministro salientou hoje que a guerra contra a covid-19 ainda não acabou, considerou que é fundamental prosseguir o reforço vacinal em Portugal e elogiou o trabalho "inexcedível" dos profissionais de saúde e a resposta do SNS.
"A vacina provou ser a arma mais eficaz no combate à pandemia, uma extraordinária vitória da ciência, mas a guerra ainda não acabou. Como sabemos, há milhões de seres humanos em todo o mundo que ainda não tiveram acesso à vacina e, enquanto assim for, o vírus continuará ativo e persistirá o risco de se transformar em novas variantes", advertiu.
Por isso, para o líder do executivo, "é fundamental acelerar a vacinação à escala global e prosseguir o reforço vacinal em Portugal".
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