Demissões nos hospitais vão continuar. "São sinal da fragilidade do SNS"
Catarina Martins acusa o Governo de António Costa de não executar o que prometeu.
© Global Imagens
Política Catarina Martins
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) encontrou-se, esta segunda-feira, com os funcionários Casa da Música, no Porto, que estão em protesto devido às condições de trabalho precárias.
À margem do encontro, Catarina Martins comentou a demissão em bloco dos chefes de equipa de urgência do Hospital da Póvoa de Varzim, recordando que os “trabalhadores [da Saúde] estão exaustos, precisam de apoio, precisam de ajuda”.
“Não se compreende que se poupe na Saúde em tempo de pandemia”, atirou, acrescentando que “as verbas alocadas [para este setor] nem se quer são gastas”.
“O BE viabilizou um Orçamento Suplementar em 2020 para reforçar as verbas da Saúde, face à pandemia, e o Governo não executou 700 milhões euros que podia ter executado no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, explicou a líder bloquista, acusando o Executivo de António Costa de “uma enorme negligência para com as condições do SNS”.
Na mesma senda, Catarina Martins agradeceu aos profissionais de saúde o “verdadeiro milagre” que têm feito durante a pandemia e apelou à população que se vacine para os ajudar a combater a Covid-19.
Para a deputada bloquista as demissões nos hospitais portugueses vão continuar a “suceder-se”, pois são o “sinal da fragilidade do SNS porque tudo o que foi prometido ficou por executar”.
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