O líder do PSD apresentou, esta sexta-feira, no Hotel Sana, em Lisboa, o programa eleitoral do partido às eleições Legislativas de 30 de janeiro.
Antes da apresentação de medidas, que pode consultar aqui, Rui Rio começou por salientar que o programa foi construído "ao longo do tempo" e, "agora sim", finalizado.
O presidente dos sociais-democratas sublinhou ainda que, mais importante do que as medidas em concreto, são "as linhas de rumo" que o PSD quer seguir.
"Ou confiam em nós e muito particularmente em mim e dizem isto que ele está a dizer é para fazer ou então, se não confiam, têm de votar noutro em quem confiam. Podem confiar que se nós baixamos 1% do imposto, baixamos mesmo, mas isso não é muito importante. O mais importante é a postura com que nos propomos governar", frisou Rui Rio, antes de dar três "linhas de rumo muito claras".
"Aquilo que em cada medida que nós vamos tomar, em cada reflexão que nós vamos fazer vai-se distinguir daquilo que o país tem tido num ponto: Mais rigor e menos facilitismo. E isto vai dominar a nossa preocupação da mais pequena medida até à medida maior", começar por salientar o líder laranja, defendendo que a diferença entre "o falhanço e o êxito" está no "nível de rigor".
A segunda "linha de rumo" prende-se com a "versão de reforma do PSD", algo que Rui Rio assumir não gostar muito, porque "é uma carga de trabalhos", mas é "necessário".
"Hoje, precisamos de reformas porque não soubemos fazer os ajustamentos no momento certo e temos uma incapacidade crescente do sistema", vincou, acrescentando que, se ganhar as eleições, vai "para o Governo com uma atitude reformista".
Por fim, a "terceira linha de força" defendida pelo líder do PSD é que tem de "haver com o equilíbrio financeiro", no Estado e na sociedade.
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