Um dos carros de campanha do CDS-PP foi "alvo de vandalismo", este sábado, em Faro, "tendo sido parcialmente queimado". A informação foi revelada pelo presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, que mostrou uma imagem do sucedido nas redes sociais.
A acompanhar a fotografia do veículo carbonizado, o líder centrista escreveu ainda uma mensagem no Facebook onde considerou que, "passados 47 anos da fundação do CDS, continua a haver uma franja da população que não consegue aceitar a sua existência, que lida mal com a Democracia e com o contraditório".
E acrescentou: "São os mesmos que querem a liberdade só para si, impondo a sua ideologia a todos os portugueses."
Rodrigues dos Santos fez ainda questão de salientar que "desde o início" ouvem que 'O CDS não passará", mas "a verdade é que passou e continuamos aqui, com o mesmo compromisso de sempre, pelas mesmas razões de sempre."
Horas antes desta mensagem, o presidente dos Democratas Cristãos tinha publicado - também na sua conta de Facebook uma fotografia sua dos tempos em que frequentava o Colégio Militar, em Lisboa, para 'responder' ao facto de André Ventura, líder do Chega, ter envergado, ontem, um camuflado.
"O uniforme e os restantes símbolos militares são para quem os mereceu, os percebe e os respeita. Se há quem não o entenda, isso são outros carnavais", escreveu Rodrigues dos Santos.
De recordar que, também este domingo, o presidente do CDS-PP salientou que não assinará "nenhum acordo escrito" com o Chega, e considerou que cabe ao partido de André Ventura decidir se contribui para viabilizar um Governo PSD/CDS no Parlamento: "Da minha parte pode ter uma garantia, não porei a minha assinatura em nenhum acordo escrito com o partido Chega".
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